Esta poderá ser uma dúvida recorrente: quais
são as melhores fontes de proteína? Por exemplo quais são as diferenças entre
proteínas de origem vegetal e animal,
ou entre proteína de absorção rápida e
lenta?
Apenas os
aminoácidos essenciais são necessários
para estimular a síntese proteica muscular; aminoácidos não-essenciais não
oferecem qualquer benefício nesse aspecto (1,2,3).
Vários estudos mostraram que uma dieta
omnívora é superior em promover melhoramentos em força e composição corporal
comparado com dietas vegetarianas em adultos mais velhos (4); e que por exemplo
proteínas do leite são superiores a
proteínas de soja hidrolizadas
(5).
Uma fonte de proteína deve fornecer uma quantidade de
aminoácidos adequada à pool de aminoácidos antes e após o exercício, para ser
prontamente absorvida pelo músculo e optimizar a cinética proteica (6).
Qualidade da proteína
A qualidade de um proteína é geralmente determinada
pelo rácio de eficiência proteica (PER) (7), um método desactualizado, e ou de
forma mais precisa pelo Índice de Aminoácido Corrigido pela
Digestibilidade Proteica ou PDCAAS (8). Este
último método utiliza a composição dos aminoácidos de uma proteína relativa a
um padrão de aminoácidos de referência, e é ajustado a diferenças na
digestibilidade (9).
De passagem, existe um método mais recente e
mais preciso chamado de Indicador de Oxidação de Aminoácidos (IAAO) (45).
A whey
isolada tem o valor mais alto de todas as fontes de proteína comuns devido ao alto conteúdo de aminoácidos (essenciais) de
cadeia ramificada (BCAAS). Outras fontes com elevado PDCAAS são caseína,
clara de ovo em pó e proteína de soja isolada, todas com um valor 1. Lentilhas
e glúten têm um valor de 0.52 e 0.25 respectivamente.
Contudo esses dois métodos não indicam o verdadeiro potencial anabólico para o
músculo de um fonte de proteína específica, apenas indicam as quantidades mínimas de azoto e aminoácidos
essenciais necessários para prevenir deficiência proteína ao nível de todo o corpo.
Para exemplificar esta diferença, a soja tem um
PDCAA de 0.91 e bife tem 0.92. Tendo em conta esses valores é de esperar que
sejam ambos similarmente eficazes a estimular a síntese proteica muscular, mas
tal não acontece: o bife é superior
na estimulação de síntese proteica muscular pós-prandrial em comparação com uma quantidade de soja equivalente (10).
Outro exemplo é entre soja e proteína do leite que também diferem no potencial anabólico muscular em repouso e pós-exercício
apesar de valores PDCAAs similares (11,12,13).
Marcadores isotópicos em
aminoácidos indicam de forma mais
precisa que o potencial anabólico muscular de uma fonte de proteína depende da digestão dessa proteína a
absorção cinética dos aminoácidos (14,15,16,17,18,19) e da composição de aminoácidos essenciais (20,21),
com ênfase na leucina (22).
Com base nessa metodologia observa-se que a
whey resulta num maior e mais rápido
aumento de aminoácidos em circulação após ingestão, comparado com uma
modesta resposta com caseína, mas que é
prolongada durante 7h (23). Outros estudos demonstram também a mesma
diferença entre whey e caseína (24,25,26).
Isto indica que as diferenças em
digestibilidade e absorção entre proteínas de lenta (caseína) e rápida (whey)
absorção têm um efeito diferente no metabolismo proteico no corpo todo devido a propriedades
digestivas (23).
Proteínas vegetais vs. Animais
A única proteína vegetal que foi
estudada extensivamente em humanos é a soja. A proteína da soja resulta em menos síntese proteica muscular comparada
com whey (27,28), bife (10) ou leite (29).
As propriedades das proteínas de origem
vegetal que dão origem a um menor potencial anabólico muscular em comparação a
proteínas de origem animal, podem ser atribuídas a diferenças na digestão, cinética de absorção de aminoácidos
essenciais (EAA) e ou composição de EAA (30).
Em particular, diferenças em leucina, lisina e metionina são evidentes. Proteína
de origem vegetal contêm menos quantidades destes 3 aminoácidos (31).
(30)
As necessidades diárias recomendadas para lisina são 30mg/kg/dia ou 4.5% do total
de proteína consumida, e para a metionina
é estimado ser 10mg/kg/dia ou 1.6% do total de proteína consumida (31),
percentagens estas baseadas numa ingestão proteica em adultos de 0.66g/kg/dia.
Mas em particular consideração e relevância em termos anabólicos é a quantidade
de leucina.
A leucina
é o aminoácido mais importante e potente na estimulação de síntese proteica
muscular (32), e o conteúdo de leucina de uma fonte de proteína é
independentemente associado com a capacidade de estimular a síntese proteica
muscular (32,33,34).
Proteína animal tem mais leucina,
e a whey é geralmente considerada superior na estimulação da síntese pela maior
quantidade de leucina (13.7 %) em relação a outras fontes como soja isolada (35)
e caseína hidrolizada (36), com 8 % e 10.2 % respectivamente.
A maioria das proteínas de origem vegetal têm
um conteúdo de leucina entre 6-8 % em comparação com fontes animais com cerca
de 8.5-9 % e >10% para proteínas do leite. Esta diferença pode ser crucial
na vantagem de fontes de proteína animais
em comparação com vegetais (36).
Todos os cereais são limitados em lisina e maioria limitados em treonina; o triptófano é limitado no milho; legumes são suficientes em lisina, treonina e triptófono mas limitados em aminoácidos com enxofre (metionina, cisteína, homocisteína, e taurina). Deste modo a complementação (mistura) de cereais e legumes podem ajudar a formar misturas de proteínas vegetais mais adequadas (55).
Mais relevante do que estudos agudos são estudos crónicos e alterações em massa muscular. Por exemplo, 17.5g de proteína do leite vs. uma quantidade de proteína de soja (com mesma quantidade de azoto) resultou em maiores ganhos musculares após 12 semanas de treino com pesos (37). Outro estudo demonstrou que 24g de whey vs soja também resultou em maiores ganhos de massa magra (3.3 vs. 1.8kg) após 36 semanas de treino (38).
Uma dieta omnívora resultou num maior
aumento de massa magra e aumento em fibras do tipo II que uma deita
lacto-ovo-vegetariana, após 12 semanas de treino (4).
Curiosamente foi mais
tarde demonstrado que o aumento do total
de proteína de 0.78g/kg/dia para 1.15g/kg/dia eliminou as diferenças entre os
grupos (39), o que sugere que
maiores quantidade de proteína podem reduzir as diferenças entre fontes animais
e vegetais em ganhos de músculo (40) e que a ingestão de uma maior quantidade de proteínas vegetais podem
compensar o menor conteúdo e aminoácidos essenciais.
Uma ingestão de 48g de proteína de arroz ou uma quantidade isoenergética e com o
mesmo conteúdo de azoto na forma de 48g whey, logo após exercício, promoveu
ganhos similares em massa magra (2.5kg vs. 3.2kg) após 8 semanas de treino (41).
Da mesma forma, 33 gramas de soja ou whey
aumentaram a massa muscular de forma similar após exercício (42). Novamente é
sugerido que a uma maior quantidade de
proteína vegetal pode minimizar as diferenças a longo prazo.
Contudo, existem estratégias para aumentar o valor anabólico das proteínas vegetais.
Proteínas de rápida vs. lenta absorção
Algumas evidências mostram que apesar dos
diferentes padrões de aminoácidos no sangue o balanço proteico é similar entre
caseína e whey (24,42); que whey é superior a caseína (43); e que a caseína é
superior a whey (23,26).
Apesar de uma fonte rápida como whey
aumentar a síntese proteica muscular mais que caseína (23), uma fonte de proteína mais lenta que sustem
o aumento de aminoácidos durante mais tempo parece inibir o catabolismo
proteico mais que whey.
Proteínas de rápida absorção como aminoácidos livres e
whey, reduzem moderadamente o catabolismo proteico a curto prazo (26,52) e
estimulam a síntese proteica em cerca de 68% (54). A caseína reduz o catabolismo
em 30% durante 7 horas após ingestão, e aumenta apenas um pouco a síntese (54,23).
Apesar de as proteínas
de rápida absorção estimularem uma síntese proteica maior, também estimulam uma oxidação de aminoácidos maior,
o que resulta num balanço positivo menor
que com proteínas de mais lenta absorção (caseína) (26).
O balanço de leucina (46) mostra que aminoácidos de absorção mais lenta
(6-7g/h), como a caseína e 2.3g de whey ingeridas repetidamente a cada 20
minutos resultam num melhor balanço proteico
positivo (4 a 9 vezes mais!) que aminoácidos de rápida absorção (46,26,54).
A rápida absorção não é fortemente associada com “balanço proteico máximo”,
como é incorrectamente interpretado por atletas, e culturistas.
A ingestão máxima de aminoácidos em relação a redução
de catabolismo e aumento de ganho pós-prandial pode ser apenas de 6-7g/h (23), o que corresponde a uma
ingestão de proteína máxima de 144 a
168g/dia (46).
Numa directa comparação suplementação
com caseína resultou em ganhos
superiores em força e massa muscular, e também maior perda de massa gorda
comparado com whey (44).
Aqui fica uma tabela com diferentes ritmos de absorção de diferentes fontes proteicas (46):
A International Society of Sport Nutrition recomenda ingestão de proteína através de alimentos, e quando
são usados suplementos devem conter ambos whey e caseína pela maior PDCAAS
e potencial para aumentar massa muscular (24).
Referências
1. Tipton KD, Wolfe RR. Protein and
amino acids for athletes. I Sports Sci 2004; 22:65-79.
2. Tipton KD, Gurkin
BE, Matin S, Wolfe RR. Nonessential amino acids are not necessary to stimulate
net muscle protein synthesis in healthy volunteers. J Nutr Biochem
1999;10:89–95.
3. Volpi E, Kobayashi
H, Sheffield-Moore M, Mittendorfer B, Wolfe RR. Essential amino acids are
primarily responsible for the amino acid stimulation of muscle protein
anabolism in healthy elderly adults. Am J Clin Nutr 2003;78:250–8.
4. Campbell WW,
Barton ML, Cyr-Campbell. Effects of an omnivorous diet compared with a lactovegetarian
diet on resistance-training-induced changes in body composition and skeletal
muscle in older men. Am J Clin Nutr 1999;70(6): 1032- 1039.
5. Phillips SM,
Hartman IW, Wilkinson JB. Dietary protein to support anabolism with resistance
exercise in young men. J Am Coli Nutr 2005;24(2): 134S-139S.
6. Tipton KD, Elliott
TA, Cree MG, Wolf SE, Sanford AP, Wolfe RR: Ingestion of
casein and whey proteins result in muscle anabolism after resistance exercise. Med Sci Sports
Exerc 2004, 36(12):2073-2081
7. WHO/FAO/UNU. Protein
and amino acid requirements in human nutrition: report of a joint WHO/FAO/UNU
expert consultation. World Health Organ Tech Rep Ser 2007;935:1–265.
8. FAO. Dietary protein
evaluation in human nutrition: report of an FAO Expert Consultation. Rome
(Italy): FAO; 2013.
9. Darragh AJ, Hodgkinson
SM: Quantifying the digestibility of dietary protein. J Nutr 2000, 130(7):1850S-6S.
10. Phillips SM.
Nutrient-rich meat proteins in offsetting age-related muscle loss. Meat Sci
2012;92:174–8.
11. Tang JE, Moore DR,
Kujbida GW, Tarnopolsky MA, Phillips SM. Ingestion of whey hydrolysate, casein,
or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and
following resistance exercise in young men. J Appl Physiol 2009;107:987–92.
12. Yang Y,
Churchward-Venne TA, Burd NA, Breen L, Tarnopolsky MA, Phillips SM.
Myofibrillar protein synthesis following ingestion of soy protein isolate at
rest and after resistance exercise in elderly men. Nutr Metab Lond 2012;9:57.
13. Wilkinson SB,
Tarnopolsky MA, MacDonald MJ, MacDonald JR, Armstrong D, Phillips SM.
Consumption of fluid skim milk promotes greater muscle protein accretion after
resistance exercise than does consumption of an isonitrogenous and isoenergetic
soy-protein beverage. Am J Clin Nutr 2007;85:1031–40.
14. Stephan van Vliet,
Nicholas A Burd, and Luc JC van Loon. The Skeletal Muscle Anabolic Response to Plant- versus
Animal-Based Protein Consumption. J.
Nutr. September 1, 2015 vol. 145 no. 9 1981-1991
15. Pennings B, Boirie
Y, Senden JM, Gijsen AP, Kuipers H, van Loon LJ.
Whey protein stimulates
postprandial muscle protein accretion more effectively than do casein and
casein hydrolysate in older men. Am J Clin Nutr 2011;93:997–1005.
16. Koopman R, Walrand
S, Beelen M, Gijsen AP, Kies AK, Boirie Y, Saris
WHM, van Loon LJC.
Dietary protein digestion and absorption rates and the subsequent postprandial
muscle protein synthetic response do not differ between young and elderly men.
J Nutr 2009;139:1707–13.
17. Burd NA, Pennings
B, Groen BB, Gijsen AP, Senden JM, van Loon LJ. The single biopsy approach is
reliable for the measurement of muscle proteinsynthesis rates in vivo in older
men. J Appl Physiol 2012;113:896–902.
18. Koopman R, Crombach
N, Gijsen AP, Walrand S, Fauquant J, Kies AK, Lemosquet S, Saris WH, Boirie Y,
van Loon LJ. Ingestion of a protein hydrolysate is accompanied by an
accelerated in vivo digestion and absorption rate when compared with its intact
protein. Am J Clin Nutr 2009;90:106–15.
19. Pennings B,
Pellikaan WF, Senden JMG, van Vuuren AM, Sikkema J, van Loon LJC. The
production of intrinsically labeled milk and meat protein is feasible and
provides functional tools for human nutrition research. J Dairy Sci
2011;94:4366–73.
20. Volpi E, Kobayashi
H, Sheffield-Moore M, Mittendorfer B, Wolfe RR. Essential amino acids are
primarily responsible for the amino acid stimulation of muscle protein
anabolism in healthy elderly adults. Am J Clin Nutr 2003;78:250–8.
21. Tipton KD, Gurkin
BE, Matin S, Wolfe RR. Nonessential amino acids are not necessary to stimulate
net muscle protein synthesis in healthy volunteers. J Nutr Biochem
1999;10:89–95.
22. van Loon LJC.
Leucine as a pharmaconutrient in health and disease. Curr Opin Clin Nutr Metab
Care 2012;15:71–7.
23. Boirie Y, Dangin M,
Gachon P, Vasson MP, Maubois JL, Beaufrere B: Slow and fast
dietary proteins differently modulate postprandial protein accretion. Proc Natl Acad
Sci U S A 1997, 94(26):14930-14935
24. Bill Campbell1,
Richard B Kreider, Tim Ziegenfuss3, Paul La Bounty, Mike Roberts5, Darren
Burke, Jamie Landis, Hector Lopez and Jose Antonio. International
Society of Sports Nutrition position stand: protein and exercise. Journal of the
International Society of Sports Nutrition 2007, 4:8
25. Bos C, Metges CC,
Gaudichon C, Petzke KJ, Pueyo ME, Morens C, Everwand J, Benamouzig R, Tome D: Postprandial kinetics of dietary amino acids are the main determinant of
their metabolism after soy or milk protein ingestion in humans. J Nutr 2003, 133(5):1308-1315.
26. Dangin M, Boirie Y,
Garcia-Rodenas C, Gachon P, Fauquant J, Callier P, Ballevre O, Beaufrere B: The digestion rate of protein is an independent regulating factor of
postprandial protein retention. Am J Physiol Endocrinol Metab 2001, 280(2):E340-8.
27. Tang JE, Moore DR,
Kujbida GW, Tarnopolsky MA, Phillips SM. Ingestion of whey hydrolysate, casein,
or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and
following resistance exercise in young men. J Appl Physiol 2009;107:987–92.
28. Yang Y,
Churchward-Venne TA, Burd NA, Breen L, Tarnopolsky MA, Phillips SM.
Myofibrillar protein synthesis following ingestion of soy protein isolate at
rest and after resistance exercise in elderly men. Nutr Metab (Lond) 2012;9:57.
29. Wilkinson SB, Tarnopolsky
MA, MacDonald MJ, MacDonald JR, Armstrong D, Phillips SM. Consumption of fluid
skim milk promotes greater muscle protein accretion after resistance exercise
than does consumption of an isonitrogenous and isoenergetic soy-protein
beverage. Am J Clin Nutr 2007;85:1031–40.
30. Stephan van Vliet,
Nicholas A Burd, and Luc JC van Loon. The Skeletal Muscle Anabolic Response to Plant- versus
Animal-Based Protein Consumption. J.
Nutr. September 1, 2015 vol. 145 no. 9 1981-1991
31. Young VR, Pellett PL. Plant proteins in
relation to human protein and amino acid nutrition. Am J Clin Nutr 1994;59:
Suppl:1203S–12S.
32. WHO/FAO/UNU.
Protein and amino acid requirements in human nutrition: report of a joint
WHO/FAO/UNU expert consultation. World Health Organ Tech Rep Ser
2007;935:1–265.
33. van Loon LJC.
Leucine as a pharmaconutrient in health and disease. Curr Opin Clin Nutr Metab
Care 2012;15:71–7.
34. Garlick PJ. The
role of leucine in the regulation of protein metabolism. J Nutr 2005;135:
Suppl:1553S–6S.
35. Millward DJ, Layman
DK, Tom´e D, Schaafsma G. Protein quality assessment: impact of expanding
understanding of protein and amino acid needs for optimal health. Am J Clin
Nutr 2008;87: Suppl:1576S–81S.
36. Tang JE, Moore DR,
Kujbida GW, Tarnopolsky MA, Phillips SM. Ingestion of whey hydrolysate, casein,
or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and
following resistance exercise in young men. J Appl Physiol 2009;107:987–92.
37. Pennings B, Boirie
Y, Senden JM, Gijsen AP, Kuipers H, van Loon LJ. Whey protein stimulates
postprandial muscle protein accretion more effectively than do casein and
casein hydrolysate in older men. Am J Clin Nutr 2011;93:997–1005.
38. Hartman JW, Tang
JE, Wilkinson SB, Tarnopolsky MA, Lawrence RL, Fullerton AV, Phillips SM.
Consumption of fat-free fluid milk after resistance exercise promotes greater
lean mass accretion than does consumption of soy or carbohydrate in young,
novice, male weightlifters. Am J Clin Nutr 2007;86:373–81.
39. Haub MD, Wells AM,
Tarnopolsky MA, Campbell WW. Effect of protein source on
resistive-training-induced changes in body composition and muscle size in older
men. Am J Clin Nutr 2002;76:511–7.
40. Campbell WW, Leidy
HJ. Dietary protein and resistance training effects on muscle and body
composition in older persons. J Am Coll Nutr 2007;26:696S–703S.
41. Joy JM, Lowery RP,
Wilson JM, Purpura M, De Souza EO, Wilson SM, Kalman DS, Dudeck JE, Jager R.
The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition
and exercise performance. Nutr J 2013;12:86.
42. Tipton KD, Elliott
TA, Cree MG, Wolf SE, Sanford AP, Wolfe RR: Ingestion of
casein and whey proteins result in muscle anabolism after resistance exercise. Med Sci Sports
Exerc 2004, 36(12):2073-2081.
43. Dangin M, Guillet C,
Garcia-Rodenas C, Gachon P, Bouteloup- Demange C, Reiffers-Magnani K, Fauquant
J, Ballevre O, Beaufrere B: The rate of protein
digestion affects protein gain differently during aging in humans. J Physiol 2003, 549(Pt 2):635-644.
44. Demling RH,
DeSanti 1. Effect of hypocaloric diet, increased protein intake and resistance
training on lean mass gains and fat mass loss in overweight police officers.
Ann Nutr Metab 2000;4411):21-29.
45. Elango R, Ball RO, Pencharz PB. Indicator amino acid
oxidation: concept and application. J Nutr. 2008 Feb;138(2):243-6.
46. Shane Bilsborough and Neil Mann. A Review of
Issues of Dietary Protein Intake in Humans. International Journal of Sport
Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 129-152
47. Evenepoel, P., D.
Claus, B. Geypens, M. Hiele, K. Geboes, P. Rutgeerts, and Y. Ghoos. Amount and
fate of egg protein escaping assimilation in the small intestine of humans. Am. J. Physiol. 277:G935-G943, 1999.
48. Gausseres, N., S. Mahe, R. Benemouzig, C. Luengo,
F. Ferriere, J. Rautureau, and D. Tome. [15N]-labeled pea flour nitrogen
exhibits good ileal digestibility and postprandial retention in humans. J.
Nutr. 127:1160-1165, 1997.
49. Mariotti, F., M.E. Pueyo, D. Tome, S. Berot, R.
Benamouzig, and S. Mahe. The influence of the Albumin fraction on the
bioavailability and utilization of pea protein given selectively to humans. J.
Nutr. 131:1706-1713, 2001.
50. Gaudichon, C., S.
Mahe, R. Benemouzig, C. Luengo, H. Fouillet, S. Dare, M. Van Oycke, F.
Ferriere, J. Rautureau, and D.Tome. Net postprandial utilization of [15N]-labeled
milk protein nitrogen is influenced by diet composition in humans. J. Nutr. 129:890-895, 1999.
51. Scrimshaw, N., A.
Wayler, E. Murray, F. Steinke, W. Rand, and V.R. Young. Nitrogen balance
response in young men given one of two isolated soy proteins or milk proteins. J. Nutr. 113:2492-2497, 1983.
52. Giordano, M., P.
Castellino, and R.A. deFonzo . Differential responsiveness of protein synthesis
and degradation to amino acid availability in humans. Diabetes. 45:393-399,
1996.
54. Dangin, M., Y. Boirie, C. Guillet, and B. Beaufrere. Influence of protein digestion rate on protein turnover in young and elderly subjects. J. Nutr. 132:3228S-3233S, 2002.
54. Dangin, M., Y. Boirie, C. Guillet, and B. Beaufrere. Influence of protein digestion rate on protein turnover in young and elderly subjects. J. Nutr. 132:3228S-3233S, 2002.